Fix a Heart - Capitulo 4

Ressaca.
Essa é a é a filha da puta que me persegue todos os dias. Já estava familiarizado com aquela dor, acordava com ela todos os dias. Levantei de minha cama e arrastei-me para o banheiro.Se pudesse, passaria o dia todo trancado em meu quarto.
Como se Caitlin deixasse isso acontecer.
Desde o fatídico dia de meu sumiço, ela marcara presença constante em minhas tardes para não me deixar triste. Caitlin era a melhor amiga que eu poderia ter em milênios. Ela e Chaz vinham me buscar todos os dias para sairmos e fazermos coisas divertidas, com a missão de me manter afastado das bebidas e afins. Não que adiantasse muito, é claro. Nas horas que passávamos juntos eu me sentia completamente feliz e leve. Mas então eu voltava para casa, e a realidade me dava uma rasteira e uma sequencia de chutes no estomago. Minha vida não tinha espaço para felicidade, por mais que eu tentasse evitar a tristeza, ela me perseguia como uma sombra.
Terminei meus afazeres no banheiro e me vesti. Calça jeans, camiseta preta e um all star da mesma cor. Arrumei minha cama e guardei as roupas que estavam espalhadas pelo chão no roupeiro. Enfim meu quarto estava habitável. Minha bagunça era organizada, eu conseguia me encontrar lá dentro. Mas só eu. Meu celular começou a vibrar em cima do criado mudo. SMS de Cailtin.

"Justin, passa na casa da Anne e vê como ela está? Estou no trabalho resolvendo uma emergência  e não posso ir. Por favor. Beijos."

Suspirei pesadamente. Anne era um mistério para mim, me deixava curioso, irritado, confuso... Nunca sabia o que esperar de suas atitudes, era uma garota muito imprevisível e inconstante. Enviei um "ok" para ela e sai de meu quarto. A casa estava vazia, como sempre. Meu pai estava na empresa e minha mãe estava fazendo aulas diárias com a psicologa. Mal os via durante a semana. Tranquei a casa e segui rua acima para a casa de Annelise, dando uma breve parada na Starbucks para pegar um cafe e um donut. Precisava de energia para o resto do dia.
Toquei a campainha uma vez. Anne não atendeu. Repeti o gesto mais algumas vezes. Nada ainda. Anne não estava em casa, ou então não queria atender ninguém. Peguei meu celular e liguei para Caitlin.

- Justin? - Caitlin atendeu.
- Ela não tá em casa. - falei.
- Claro que está. Tentou a campainha?
- Não Caitlin, tava chamando ela pelo poder da mente. Obvio que tentei né. Umas vinte vezes e ela não atendeu.
Caitlin suspirou.
- Droga.
- O que ela tem Caitlin? - perguntei, preocupado.
- Justin... Me faz um favor?
- Fala.
- Pega a chave reserva dentro do vaso de rosas do lado esquerdo da porta e entra na casa. Procura pela Anne em toda parte, e quando a achar, cuida dela. Ela vai te dizer como agir se estiver acordada, caso contrario a acorde. - Caitlin disse, sua voz tremia, podia sentir o desespero dela.
- Mas porque? O que ela tem? - perguntei.
- Não posso explicar Justin, só ajuda a Anne. Pelo amor de Deus, faz isso por mim. - Caitlin pediu desesperada.
- Certo... Mas depois eu quero respostas.
Ouvi-a suspirar.
- Tudo bem Justin.
- Tchau.
Desliguei a chamada. Peguei a chave no vaso de flor e entrei na casa. Estava tudo silencioso, quieto demais. Chegava a ser assustador. Procurei por Anne na sala, cozinha, sala de jantar, quintal, área de serviço... Nada de nada. Resolvi subir para a segundo andar. Haviam três postas naquele corredor pequeno. A primeira era do banheiro, que estava vazio. A segunda era um quarto de hospedes, que junto com o closet estava vazio também. Me restara apenas a ultima porta, que continha uma placa de 'não perturbe' pendurada na mesma, o que chegava a ser inútil, pois ela morava sozinha naquela casa. Mas eu não sou ninguém para compreender Annelise. Se ela estava em casa, estaria naquele cômodo, só podia estar ali. Caso contrário, ela não estaria em casa ou então teria poderes invisíveis.
Abri a porta devagar, temeroso. Sim, aquele era o quarto de Anne. Posteres de varias bandas cobriam cada centímetro de parede, a cama era grande e tinha lençóis claros e vários cobertores e travesseiros espalhados pela mesma, e a escrivaninha era milimetricamente organizada. Grande a diferença de um canto para o outro no quesito arrumação. Haviam duas portas no quarto. A primeira era o closet, como constatei, então me dirigi a segunda, com passos lentos e abafados pelo carpete cor de creme. Eu podia estar alucinando, mas jurei ouvir um lamento ecoar pelo quarto. Anne estava no banheiro.
Abri lentamente a porta, procurando Anne com os olhos. Enfim a avistei... E preferia não tê-la encontrado.

Continua...

Notas: Oi. É o seguinte... Eu não sei porque, mas o caso é que eu recebi 5 comentários n capitulo passado e não entendi o porque. A fic tá ruim? Eu to escrevendo errado? A história é chata? Se vocês não vão ler essa fic, me avisem, porque dai eu não perco minhas tardes escrevendo pra vocês. Não postei ontem porque eu tava mal de garganta e com gripe e ainda não to melhor mas to aqui... O negocio é que tem 10 meninas no grupo do face e eu recebo cinco comentários? Por favor, acho que mereço um pouco mais né. Eu não exijo nada de vocês, não cobro e sempre posto... Porque cada capitulo tem mais de 50 visualizações e nem dez comentários? Esse capitulo pela metade é um castigo, quero comentários ok? Não me interessa se você leitora nunca comentou, apareça ou eu desisto. Simples assim. Posto a continuação com 10 comentários. Beijos. XxGrazie (@mylifesdrew)